Por vezes me deparo com uma parede de pensamentos sólidos
que me impede a passagem,
me bloqueia o ir e vir
E toda a fluidez das águas que sou, se vê contida,
armazenada,
parada
E toda a fluidez das águas que sou, se enrijesse,
perde o movimento
E de súbito, a parede se dissolve como açúcar,
e vem a enxurrada
[Vitor Uemura]