Me é preciso uma caixa vazia
para que eu possa enchê-la
A vastidão do nada,
é que me traz a infinitude do imaginário
Pois se as linhas já contém palavras
se no papel já há desenho
Apenas leio
Apenas contemplo
Minha caixa vazia
Cheia de mim mesmo
[Vitor Uemura]
Aflora-te
o sentimento que for
alegria
medo
raiva
amor
Deixa ir
o sentimento que vier
coisas feias
coisas bonitas
até
[Vitor Uemura]
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Existe uma segunda versão desse poema, que me veio depois da anterior, mas que não se encaixava diretamente na versão primeira.
Versão 2
Aflora-te
Abre tuas pétalas
Oferece teu néctar ao mundo
e desmancha-te no solo
[Vitor Uemura]