Tudo que já foi
vem a ser novamente
vejo o passado
com os olhos no presente
venho
volto
vou
passatempo para a mente
[Vitor Uemura]
Tudo que já foi
vem a ser novamente
vejo o passado
com os olhos no presente
venho
volto
vou
passatempo para a mente
[Vitor Uemura]
Considero-me parte da coisa toda
Na verdade,
não só parte,
mas a coisa em si.
Aquela história do todo estar contido nas partes sabe…
Considero-me então a coisa toda.
E sendo assim,
as outras pessoas também são a coisa toda,
E todo mundo é tudo em si.
A coisa toda então é um mundo de coisas.
Acho que pode-se dizer que:
a coisa toda é todo mundo,
é todo um mundo de coisas todas
[Vitor Uemura]
Com o tempo
a verdade aparece
e a gente passa a enxergar
aquilo que antes só intuía
A intuição
a gente tenta não acreditar
diz que é brincadeira da nossa mente
“Que talvez não estejamos certos”
Mas quando a gente se depara com a verdade que a gente intuía
o coração logo sente
E tudo clareia
Pode doer as vezes
Muitas vezes dói mesmo
Mas a verdade a gente entende
e com ela segue em frente
sem mais duvidar da intuição da gente
[Vitor Uemura]
Deixo aqui
tudo que já não me serve
tudo que me segura em um lugar onde não quero estar
Deixo aqui
para que seja levado pelo vento
para que retorne à terra
e complete seu ciclo
Deixo aqui
a casca de outrora
o sentimento que já não aflora
Levo a semente
de um novo agora
[Vitor Uemura]
Sei que ando sumido
que ando perdido
Diminuído
Contido
em mim mesmo
Sei que logo ressurgirei
que me encontrarei
Crescerei
E transbordarei
a mim mesmo
[Vitor Uemura]
Corro contra o ritmo acelerado do tempo
Quero viver a calma
Sentir a Alma
Corro contra mim mesmo
Contra um EU que me foi dado
Corro ao meu encontro
Em busca de meu significado
[Vitor Uemura]
Fiz uma versão narrada desse poema: